A nova geração de ônibus com motorização traseira parece não fazer mais o mesmo sucesso do passado, coisa de 20/25 anos atrás. Nestas duas últimas décadas, este modelo de ônibus vem perdendo espaço no Brasil, especialmente em Pernambuco, onde a frota de traseiros se limita apenas aos ônibus articulados, a exemplo das empresas Borborema e Caxangá, adquiridos a pouco tempo e que são os poucos "sobreviventes" ainda a circular na frota pernambucana, já que a preferência da maioria das empresas de ônibus daqui é pelos ônibus de motor dianteiro. Parece que a cada ano que se passa, os veículos de motor traseiro, de uma maneira geral, estão sumindo do mapa e dando lugar aos ônibus comuns.
MONOBLOCOS FIZERAM PARTE DA FROTA RECIFENSE DURANTE MUITOS ANOS
Para muitos empresários do setor de transportes, os veículos nesse tipo de configuração já não trazem mais vantagens em relação aos ônibus convencionais, pois a realidade atual do sistema de transporte não permite a circulação e o pleno funcionamento destes no trânsito. A partir daí, vários pontos são levados em consideração: percursos que o veículo de motor traseiro irá circular, demanda de passageiros a ser transportados, média de duração da vida útil, manutenção, viabilidade de aquisição de veículos deste porte, etc. Além do mais, como todo busólogo sabe, as péssimas condições das nossas estradas não favorecem a operação destes ônibus. Ainda assim, dá saudade de ouvir aquele ronco do motor que ouvíamos quando crianças, principalmente dos monoblocos.
Até então, apenas articulados como este da foto acima possuem motor traseiro no Recife |
Apostar na motorização traseira poderia influenciar negativamente na qualidade do serviço de transporte em determinadas regiões, já que muitos empresários do estado já dispensaram este modelo de ônibus de suas garagens alegando altos custos de manutenção e problemas de operacionalização. Vale lembrar que existem as exceções, dependendo da marca fabricante do chassi do ônibus e da manutenção preventiva realizada pelas empresas. E para fins de registro histórico, a cidade do Recife já possuiu uma frota bastante diversificada de modelos traseiros, como a antiga Oliveira (de Paulista), a finada Olindense, Caxangá, Borborema, Cidade Alta, entre outras, durante as décadas de 1980 e 1990 e o início dos anos 2000. Com a nova licitação que passou a vigorar este ano, alguns busólogos pernambucanos alimentam esperanças de serem adquiridos novos ônibus nos próximos meses, especialmente de motor traseiro.
Ônibus com motor dianteiro é lixo , barulhento , não é nada confortável comparado aos antigos ...
ResponderExcluiressa geração é uma merda realmente ...